Internacional
Tanzanianos escolhem novo presidente no domingo
2015-10-23 14:16:19 (UTC+01:00)
A medida que se aproxima a data das eleições, a batalha está cada vez mais renhida entre os principais candidatos que concorrem as presidenciais
John Magufuli, do Chama Cha Mapinduzi, e Edward Lowassa, que concorre em nome da coligação de quatro partidos, estão todos confiantes na vitória.
Destes dois vai sair o próximo presidente da Tanzânia que vai dirigir o país nos próximos cinco anos.
Quando faltam apenas dois dias para a data da votação, Magufuli e Lowassa prometem uma boa governação e o combate à corrupção como uma das estratégias para conquistar o maior número de votos no próximo domingo.
Relativamente as legislativas, paira alguma incerteza sobre a possibilidade do Chama Cha Mapinduzi conseguir a maioria como tem acontecido nos últimos pleitos.
Estas são as quintas eleições desde a introdução do multipartidarismo na Tanzânia e desde então nunca a oposição conseguiu ganhar o escrutínio.
Caso a oposição ganhe as eleições de domingo, será a primeira vez na história do país. Cerca de vinte e dois milhões de eleitores estão inscritos para votar no domingo, mas os tanzanianos na diáspora não vão votar.
A campanha eleitoral, já na recta final, decorreu de forma pacífica e ordeira, e a comissão eleitoral tem vindo a apelar aos eleitores para que mantenham o mesmo espírito no dia da votação, evitando quaisquer actos que possam perturbar o processo.
Maior parte dos duzentos e cinquenta observadores estrangeiros que vão monitorar as eleições tanzanianas está já no terreno, incluindo toda a logística eleitoral.
Em termos de previsão meteorológica espera-se bom tempo no próximo domingo, o que vai permitir que os eleitores possam afluir às urnas.
A expectativa é grande, e em todas as esquinas de Dar-Es-Salam só se fala de eleições e são visíveis caravanas dos partidos a cruzarem-se pacificamente.
Há um movimento intenso na capital tanzaniana e com os cartazes a chamar atenção aos eleitores para escolher o melhor candidato para dirigir o país. [FM]