Nacional

Ala de Dhlakama cartas fora de baralho

2019-01-16 06:24:18 (UTC+00:00)

Se no começo, Elias Dhlakama parecia a pessoa mais apontada para substituir seu irmão, Afonso Dhlakama (falecido), mantendo o poder no regulado de Mangunde, na liderança de Renamo, agora, em Congresso, não passa de carta fora do baralho.

Apesar de existir uma franja de membros da Renamo ter mostrado alguma simpatia com Elias Dhlakama, sobretudo a ala civil, a maneira que Issufo Momade montou este VI Congresso da Perdiz, sobretudo, com o envolvimento da Renamo-militar e conservadora, Dhlakama já não vai suceder Dhlakama.

Teorias de conspiração internas, falam de que “Elias é um membro não experiente e que conhece pouco de dentro a Renamo, uma vez ter passado longos anos a servir as FADM”. No mesmo teclado avançam a ideia de que “apesar de ter pedido o seu afastamento as FADM, ele está na reserva e a qualquer momento pode ser solicitado para cumprir outras missões, pelo que pode deixar a Renamo órfão”. Por fim, outra teoria de conspiração para Elias Dhlakama não avançar é de que ele “é muito fofinho, ou seja, não está altura de, por exemplo, aceitar ficar na Serra da Gorongosa”.

O grande vencedor deste Congresso no seio da Renamo é o próprio Coordenador da Renamo, por ter aceite a vontade dos militares, ou seja, é um de “coragem”, por permanecer na Serra após a morte de Afonso Dhlakama.

Outro dado na posse da Folha de Maputo é de o próximo Presidente da Renamo, neste caso, Issufo Momade, vai permanecer na Serra da Gorongosa, até fazer passar todas as emendas possíveis da lei Eleitoral e só abandonará as montanhas, na campanha eleitoral.[CC]