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Brasil envia segunda equipa humanitária para Moçambique

2019-05-08 10:56:35 (UTC+01:00)

"Composta por 29 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, essa equipa desenvolverá acções emergências nas províncias de Sofala e de Cabo Delgado”.

O Governo brasileiro anunciou ontem o envio de uma segunda equipa humanitária para Moçambique, para prestar assistência às vítimas dos ciclones tropicais Idai e Kenneth, que atingiram aquele país africano em Março e Abril.

"Composta por 29 integrantes da Força Nacional de Segurança Pública e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais, essa equipa desenvolverá acções emergências nas províncias de Sofala e de Cabo Delgado até ao dia 07 de Junho, atendendo a solicitações das autoridades moçambicanas e das agências das Nações Unidas", informou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, na sua página da internet, citado pela Lusa..

A tutela anunciou ainda que a nova equipa partiu para Moçambique no fim-de-semana passado, e que o grupo que estava em terreno moçambicano desde o dia 01 de Abril regressou esta terça-feira ao Brasil.

Acrescentou que, a primeira equipa humanitária brasileira, que regressou terça-feira ao Brasil, chegou a Moçambique em 01 de Abril, com 40 membros daquelas mesmas corporações.

Desde então, as acções humanitárias do Brasil em Moçambique beneficiaram milhares de vítimas dos ciclones, com operações de busca e salvamento, distribuição de cestas básicas e vacinas, desobstrução de vias de acesso em lugares remotos e construção de duas pontes e barracas para desabrigados, entre outras actividades.

O Governo brasileiro tinha anunciado no final de Abril a deslocação para as regiões moçambicanas afectadas pelo ciclone Kenneth a equipa de ajuda humanitária, composta por 40 profissionais, que já se encontrava no país desde a passagem do ciclone Idai.

O executivo moçambicano desactivou na terça-feira o alerta vermelho que havia decretado em Março na sequência do ciclone Idai, terminando oficialmente a mobilização de meios, salvamento de pessoas e retirada compulsiva de pessoas das zonas de risco.[CC]