Cerca de 32 trabalhadores ilegais suspensos pela IGT

A Inspecção-Geral do Trabalho (IGT) procedeu a suspensão de 32 cidadãos estrangeiros em situação ilegal, que se encontravam a trabalhar em várias empresas em Moçambique.

MAPUTO- A descoberta e consequente suspensão dos estrangeiros ilegais, segundo um comunicado de imprensa do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS) citado pela AIM, surge no âmbito de uma campanha levada a cabo pela IGT, que abrangeu diferentes empresas, entre as quais da indústria alimentar, bebidas e afins, abastecimentos de lubrificação de automóveis, entre outros.

Durante a campanha a estes sectores de actividade, a IGT fiscalizou um total de 390 empresas, abrangendo 7.624 trabalhadores, sendo 286 destes de nacionalidades estrangeiras, dos quais 32 foram surpreendidos a trabalhar ilegalmente e, nos termos da legislação laboral moçambicana, foram suspensos com efeitos imediatos, enquanto as respectivas entidades empregadoras foram autuadas, isto é, sancionadas, por emprego ilegal de mão-de-obra estrangeira, segundo refere o comunicado.

As empresas das províncias de Nampula e Sofala, com 12 e 11 trabalhadores estrangeiros suspensos, respectivamente, lideraram a lista de infracções, seguindo-se Zambézia com oito, província de Maputo com dois e de Manica, com apenas um suspenso.

As nacionalidades dos suspensos, de acordo com o comunicado, compreenderam a indiana (com 15 trabalhadores ilegais), chinesa (10), enquanto a tanzaniana, portuguesa, brasileira e sul-africana somaram um trabalhador, cada. [FI]