Nacional
"Estamos à procura de um lugar que possa acolher as famílias afectadas"
2018-02-24 10:22:20 (UTC+00:00)
O Presidente da República, Filipe Nyusi, quer que as famílias afectadas pelo deslizamento de resíduos sólidos na lixeira do Hulene sejam reassentadas o mais breve possível de modo a continuarem a sua vida em lugar seguro.
MAPUTO- "Estamos juntos, o Governo está a fazer de tudo para minorar o sofrimento dos afectados", disse Nyusi.
O Chefe do Estado fez este pronunciamento durante a visita de trabalho que realizou hoje, ao aterro de Hulene, na sequência do aluimento de lixo que matou 16 pessoas, das quais cinco crianças.
Às famílias afectadas e abrigadas no centro activado no bairro Ferroviário, Nyusi recomendou a observância de medidas de higiene individual e colectiva para evitarem a propagação de doenças relacionadas com a aglomeração de pessoas em espaço reduzido, tais como diarreias, doenças respiratórias, malária, entre outras.
O Presidente da República solidarizou-se com as famílias afectadas, dizendo que o sofrimento do povo é também do Governo.
Nyusi visitou a lixeira, as áreas inundadas de Albazine, Chiango, o centro de acomodação e ainda dois bairros de Bobole, distrito de Marracuene, onde poderão ser reassentadas as famílias.
"Estamos à procura de um lugar óptimo que possa acolher as famílias afectadas, um lugar com infra-estruturas, como água, escolas, hospitais, electricidades", disse o Presidente Nyusi.
Por sua vez, Celso Coreia, ministro da Terra e Ambiente, disse que a retirada de famílias das redondezas da lixeira do Hulene faz parte do processo de encerramento do aterro sanitário, cuja desactivação é, porém, um trabalho prolongado.