G4S reconhece que parte do fardamento encontrado lhes pertence

A empresa de segurança privada, G4S reconhece que parte do fardamento encontrado recentemente numa residência no bairro do Luís Cabral pertence a sua empresa mas já não estava em uso.

MAPUTO- Uma carta da G4S que a Folha de Maputo teve acesso indica que no caso concreto dos reflectores, os mesmos não estão em uso na G4S desde o ano de 2008. Também, foi observado que as calças azuis têm um logo da G4S , trata-se de calças fora do uso e abatidas.


O documento refere ainda que a substituição do uniforme dos vigilantes é feita ao longo do ano. Os vigilantes recebem novos pares de uniforme e devolvem o uniforme velho. O uniforme é destruído na lixeira de Mahlampsene, pelo sector de logística, com recurso a camiões alugudos (com seus respectivos carregadores).


"Uma vez que as calças e os reflectores encontrados na referida residência são velhos e fora do uso e, portanto, abatidos, presumimos que alguns dos carregadores que movimentam os uniformes para o abate se tenham apoderada de ulguns pares destes artigos para fins ilícitos, o que nos obrigará a rever os procedimentos de abate dos fardamentos velhos" lê-se na carta.


O documento indica que as camisas azuis novas, ainda em sacos plásticos, e o restante equipamento não são e nunca foram pertença da G4S.[AM2]