Nacional

INAE pede melhor colaboração dos agentes económicos

2017-06-19 17:22:03 (UTC+01:00)

A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) apela aos agentes económicos a colaborarem no sentido de garantir as condições mínimas de higiene e segurança nos seus estabelecimentos, por forma, evitar a sua suspensão.

MAPUTO - O apelo surge depois de se constatar uma certa resistência de alguns agentes económicos na garantia das condições mínimas exigidas para o desenvolvimento das suas actividades, particularmente no que concerne à higiene e limpeza.

Esta resistência acontece não obstante a forte campanha em curso, conduzida pelo INAE, no sentido de sensibilizar os agentes económicos para a observância de melhores práticas.

A campanha inclui encontros regulares com os agentes económicos das áreas consideradas mais críticas, sobretudo da indústria de panificação e hoteleira. Os inspectores explicam os principais requisitos exigidos por lei para o exercício correcto das suas actividades.

Segundo a inspectora-geral da INAE, Rita Freitas, a instituição que dirige pretende demonstrar que o seu objectivo não é encerrar os estabelecimentos, mas apenas garantir o exercício da sua actividade em condições minimamente aceitáveis e de acordo com a lei.

“Há resistência por parte do agente económico. Não é nada agradável à INAE aparecer a fechar um determinado estabelecimento. Sabemos que quando encerramos são vários trabalhadores que ficam durante alguns dias sem trabalhar, são várias famílias que podem ter problemas. Encerramos quando está mesmo em péssimas condições, para que possam fazer o trabalho e pô-lo em condições”, disse Freitas, citada pela AIM.

A inspectora da INAE falava à imprensa, hoje, em Maputo, durante o balanço das actividades realizadas nos últimos 15 dias, em todo o país.

Neste período, a INAE inspeccionou 1.219 estabelecimentos de vários ramos de actividade, incluindo estabelecimentos de venda a grosso e retalho, empreendimentos turísticos, indústrias e salas de dança.

A actividade inspectiva culminou com o encerramento de 30 mangueiras de quatro bombas de combustível na província nortenha de Nampula, por calibração incorrecta.

Encerrou igualmente uma fábrica de aproveitamento de óleo de motor (Oásis) no Parque Industrial de Beluluane, na zona da Mozal. [CC]