Nacional

INNOQ encerra seis mangueiras em duas bombas

2017-04-11 18:59:56 (UTC+01:00)

O Instituto Nacional de Normalização e Qualidade (INNOQ) encerrou hoje, em Maputo, seis mangueiras em duas bombas de combustíveis que estavam a fornecer quantidades abaixo do limite máximo admissível como padrão, que é de 50 mililitros.

MAPUTO- Segundo a Agência de Informação de Moçambique (AIM), a acção inspectiva do INNOQ, que escalou as bombas de abastecimento de combustíveis das empresas Total e Petromoc, ambas situadas ao longo da avenida Julius Nyerere, constatou a existência de algumas mangueiras que forneciam quantidades variáveis mas muito abaixo do máximo estabelecido por lei.

Em cada 20 litros abastecidos, algumas mangueiras, tanto de gasolina quanto gasóleo (diesel), dão quantidades que variavam de menos 60 até menos 220 mililitros, o que quer dizer que se o automobilista entra numa bomba de combustíveis para abastecer apenas um litro está longe de levar a quantidade certa, isto é, próxima da margem tolerável.

De acordo com a Agência de Informação de Moçambique (AIM), na primeira bomba (da Total), com um total de oito mangueiras, três ficaram encerradas, e na segunda (Petromoc), com um total de 16 mangueiras, mas apenas inspeccionadas 14, igual número foi selado devido as irregularidades do mesmo género.

O director-geral adjunto do INNOQ, Geraldo Albazine, disse, no fim da acção inspectiva, que a fiscalização reprovou um total de seis mangueiras e foi deixada uma notificação a gerência de cada bomba para corrigir as irregularidades detectadas.

"A primeira acção tomada aqui consiste na selagem da mangueira para que ela não seja usada, e o processo é encaminhado ao departamento jurídico do INNOQ donde serão instauradas medidas administrativas, no sentido de definir o valor da multa a pagar", disse Albazine citado pela Agência de Informação de Moçambique (AIM).

No entanto, para casos cujos agentes económicos fornecem combustíveis em quantidades abaixo da média tolerável a infracção é correspondente a 30 salários mínimos (da função pública), porém será preciso avaliar caso a caso, uma vez que existem outras infracções, para além do roubo de combustível aos utentes dos serviços.

Segundo a fonte que temos vindo a citar, a fonte disse que nas duas bombas inspeccionadas não foram identificados casos de violações de selos, facto que mostra se estar perante uma acção não premeditada, mas sim em resultado do próprio equipamento das bombas, cujo material pode estar a registar um desgaste no funcionamento. [FM]