Jogos “de azar” levam à prisão treze indivíduos em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM) neutralizou treze cidadãos que se dedicavam aos jogos “de azar” para, de forma fraudulenta, amealharem dinheiro no bairro de Hulene, na cidade de Maputo.

MAPUTO - Os referidos indivíduos encontram-se encarceradas nas celas da 22ª Esquadra da PRM.

Os detidos, com idades compreendidas entre 19 e 30 anos, praticavam o jogo de cartas, com as quais burlavam cidadãos incautos nos bairros de Mavalane, Mahotas, Hulene, Laulane e na Praça dos Combatentes.

Alguns integrantes do grupo já estiveram antes a contas com a Polícia mas, de lá saíram sem cumprir as penas relacionados com os crimes de que eram acusados, como burla, furto e roubo na via pública.

Na posse da quadrilha, foram apreendidas quantidades não especificadas de um produto que se supõe seja droga, telemóveis e dinheiro.

Um dos detidos, identificado por Salvador Tivane, de 23 anos de idade, disse ser prática comum entre os seus amigos este tipo de jogos, tanto é que nem sabia que se tratava de crime, pois tem estado a ver muita gente e em público noutras partes da cidade a praticar jogos de azar.

“Eu acabei entrando nos jogos de aposta porque via outros a jogar na casa do meu vizinho. Já vi outros ainda a praticá-los nalguns mercados e nas paragens de chapa e em momento algum pensei que tal fosse proibido”, disse.

O porta-voz da Polícia no Comando da cidade, Orlando Mudumane, afirmou citado pelo jornal Notícias, que o grupo devia ter sido encaminhado para a 14ª esquadra, mas por ter uma ficha naquela subunidade por prática de outros crimes, a Polícia achou conveniente mantê-los na 22ª Esquadra.

O caso segue os seus trâmites legais e processuais e o grupo vai responder por este e outros crimes a eles imputados e pelos quais não responderam antes em juízo.

Mudumane deu ainda a conhecer que a corporação continuará a realizar operações selectivas e dirigidas para garantir a manutenção da paz e tranquilidade nos bairros da cidade de Maputo.[OD]