Jornalistas defendem criação de unidades especiais para resposta aos raptos

Alguns jornalistas apontam a criação de unidades especiais de respostas com instrumentos que permitam investigar os raptos como um dos meios de prevenção e eliminação deste tipo de crime em Moçambique.

MAPUTO- Os jornalistas entrevistados pela FOLHA DE MAPUTO foram unânimes ao afirmar que é preciso investir na segurança mas não significando aumentar o número de policias, nem armamentos e sim ter polícia melhor e mais qualificada, treinada, motivada e mais honesta.

O jornalista Hélio Filimone disse que a Polícia devia se preparar melhor para dar uma resposta a altura deste fenómeno criminal que começou a abalar o país desde o ano de 2012.

"Assim, a nossa polícia devia criar uma unidade especial para atender a este novo fenómeno criminal entre nós, equipá-lo e dar todas as condições logísticas para que possa trabalhar melhor na prevenção e combate", disse.

Por outro lado, segundo Filimone a polícia devia ter uma presença mais notória nas vias públicas, visto que não tem capacidade de proteger ou defender a cada um dos cidadãos.

"Assim, uma das melhores estratégias seria posicionar-se em diferentes ou principais avenidas dos centros urbanos onde os casos ocorrem com alguma frequência, isto como forma não só de prevenir ou combater, mas, sobretudo, como forma de mostrar aos criminosos da sua prontidão para atacar qualquer que seja a situação", explicou.

No seu entender, o que estará por detrás dos sequestros, é a ganância dos seus autores, a ambição pela vida fácil pois os autores não só são pessoas desempregadas como também envolve gente estudada e com o mínimo para viver, ou seja, a ambição desmedida por bens materiais, sobretudo dinheiro, é o que leva as pessoas a se envolverem neste tipo de crime como forma de extorquir as vítimas. [AM]