MISAU reduz 90 itens da Lista de Nacional de Medicamentos Essenciais

Dois anos após o processo de revisão, o Ministério da Saúde (MISAU), procedeu, hoje, ao lançamento da atualização da Lista Nacional de Medicamentos Essenciais, 2015.

O documento actualizado conta com 31 grupos terapêuticos e foi formulada por diversos especialistas da área da saúde. O processo comportou 5 fases, uma das quais culminou com a listagem das doenças mais comuns no país, dado importante para a formação da lista.

De acordo com a Doutora Tânia Sitoie, que trabalhou na área de elaboração da lista, o objectivo do documento é Reduzir os custos e aumentar a disponibilidade dos medicamentos, cerca de 90 medicamentos foram reduzidos da lista anterior, de 2010.

“Foram retirados da lista anterior os medicamentos que não eram essências para perfil epidemiológico do país, a nova lista tem 304 medicamento, na verdade são cerca de 400 medicamentos, mas aqueles que curam são somente os referidos anteriormente”.

Quando questionada se a proveniência dos medicamentos influência na qualidade destes, Sitoie respondeu, “a origem dos medicamentos não influenciam na eficácia, dizem que os medicamentos vindos da Asia, concretamente na Índia e da China não são de boa qualidade, não é assim, o que acontece é que, assim como na Asia também na europa existem fábricas clandestinas de medicamentos”.

Na sua intervenção a Ministra do pelouro, Nazira Abdula, deixou claro a todos os moçambicanos que os medicamentos que constam desta lista não são de segunda categoria, sem eficácia ou qualidade, selecionados para os menos favorecidos mas sim “ esses medicamentos são para tratamentos mais efectivos com menor custo para as doenças”

Nazira Abdula disse ainda que, trabalhar com a lista de medicamentos essenciais não é atitude de austeridade financeira, é sim um exercício de inteligência clinica de gestão. A nova Lista Nacional de Medicamentos essenciais vai estar disponível na página Web do MISAU e em todas as instituições ligadas a saúde. [FI]