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Moçambicanos:"homenagear Samora é usar o seu legado para efectivar a paz"

2016-10-19 11:29:42 (UTC+01:00)

30 Anos após a morte de Machel, moçambicanos recordam a sua perda afirmando que honrar o legado deixado pelo primeiro presidente, e enquadra-lo ao actual contexto é a melhor forma de alcance da paz efectiva em Moçambique.

Em contacto com citadinos da capital de Moçambique vários pontos de vista foram recolhidos pela nossa reportagem em recordação da perda física do Samora Moisés Machel.

Alberto Matusse, conta que conheceu Samora em 1982 num dos comícios que fazia. Para Matusse Samora foi o salvador da pátria e vivia pensando nas estratégias para salvar o país do colono ao todo, inclusive de homens armados que na altura se confrontavam com os guerrilheiros da Frelimo na Guerra Civil que iniciou em 1976.

Tal como Arsénia Siote que não conheceu o presidente mas sabe de alguns objectivos deste, Matusse concorda que a melhor forma de homenagear Samora é aliar o útil ao agradável, isto é, analisar o contexto actual e buscar as ideias que o presidente previa como soluções para alcançar a paz e o desenvolvimento de Moçambique.

Tânia Machava, que lecciona a disciplina de história numa das escolas da cidade de Maputo, diz que uma das formas de homenagear Machel é preservar as suas ideias através da transmissão nas escolas dos comícios, por exemplo, que o presidente fazia em quase todas as províncias do país.

O revolucionário que liderou a guerra da independência morreu aos 53 anos, no dia19 de outubro de 1986, quando o avião no qual viajava, da Zâmbia para Maputo despenhou em Mbuzine na vizinha África do Sul.

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