Moçambique poderá ser suspensa do comércio de derivados de elefante

O país poderá ser suspenso pela União europeia e os Estados Unidos da América do comércio internacional dos derivados de elefantes e outros animais de grande porte.

MAPUTO- A possível suspensão deve-se à falta de clareza na gestão e disponibilidade destas espécies.

Nos últimos cinco anos, Moçambique perdeu, devido à caça furtiva, quarenta e oito por cento da população de elefantes.

Segundo o chefe do departamento de fiscalização na Administração Nacional das Áreas de Conservação, Carlos Pereira, nesse período, Moçambique perdeu dois mil animais por ano, numa média de seis elefantes por dia.

“ No caso de rinoceronte estamos a verificar na região, incluindo Moçambique e África do sul, a perda de três rinocerontes por dia”, frisou Carlos Pereira.

O chefe do departamento de fiscalização na Administração Nacional das Áreas de Conservação, Carlos Pereira, avançou estes dados, esta quinta-feira em Maputo, num seminário sobre a revisão do plano da acção nacional para a conservação do elefante, organizado pelo Ministério da Terra e Ambiente e Desenvolvimento Rural. [FI]