Mortalidade materna continua problema de saúde pública no país

A mortalidade materna ainda constitui um problema de saúde publica que merece atenção do Governo moçambicano.

MAPUTO-A constatação foi feita nesta sexta-feira, em Maputo, pela ministra da Saúde Nazira Abdula durante a cerimónia da abertura oficial do ano lectivo 2016 no Instituto Superior de Ciências de Saúde (ISCISA) subordinada ao tema "Estratégia Nacional para Diminuição da Mortalidade Materna em Moçambique".

Falando durante o evento, a ministra disse que aquela era uma oportunidade para discutir e partilhar ideias de como abordar melhor o problema da mortalidade materna no país, mas por outro lado definir estratégias e sensibilizar a todos, para unir esforços na luta contra as mortes maternas evitáveis.

Abdula disse que em 2000, os Estados-Membros das Nações Unidas (ONU) comprometeram-se em trabalhar no sentido de reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna entre 1990 e 2015. E este marco histórico dos ODMs, precisa ser permanentemente reconhecido, pois trouxe um novo paradigma, ao tornar os objectivos e metas comuns o centro das atenções das nações.

"Na vigência dos ODMs, assistimos uma enorme mobilização para as sinergias bem como ao lançamento de varias iniciativas globais como a Parceria Internacional para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil bem como a Estratégia do Secretário-Geral das Nações Unidas Global para a saúde das mulheres e das crianças, que mobilizou esforços no sentido de alcançar o ODM 4 de melhorar a saúde da criança", disse.

O Relatório global sobre tendências da mortalidade materna das agências das Nações Unidades e Banco Mundial de 2015, coloca Moçambique entre os Países em franco progressos em relação a redução da Mortalidade Materna.[AM2]