PM condena ataques da Renamo contra cidadãos indefesos
2016-03-03 05:15:04 (UTC+00:00)
O Primeiro Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, exortou o povo Moçambicano a não se deixar dividir por posições regionalistas, rígidas ou episódicas ambições de poder e ameaças de tomar o poder a força, em 6 províncias, a partir de Março.
MAPUTO - Falando ontem na Assembleia da República, durante a sessão de informações do Governo, o PM admitiu que a população anda preocupada com o reinício da violência protagonizada por homens armados confirmados da Renamo e sublinhou que indubitavelmente “ tais acções não expressam a vontade e desejo do nosso povo, que já sofreu o suficiente em angustia e guerra e por isso exige que todas as forças políticas e sociais afastem nos seus discursos e práticas o espectro da guerra”.
Segundo o governante, a Constituição da República de Moçambique estabelece que, os partidos políticos, no profundo respeito pela Unidade Nacional e pelos valores democráticos, são vinculados aos princípios consagrados na Constituição e na Lei.
Ainda a Lei mãe determina que os partidos políticos devem contribuir, através da educação política e cívica dos cidadãos, para a paz, estabilidade e desenvolvimento do País, sendo vedado aos mesmos preconizar ou recorrer à violência armada para alterar a ordem política e social do País, princípios constitucionais concretizados pela Lei dos Partidos Políticos.
Assim, condenamos os ataques armados da Renamo contra alvos civis e das Forças de Defesa e Segurança, impedindo a normal circulação de pessoas e bens nas estradas da zona centro do País, assassinando cidadãos indefesos, destruindo e queimando bens, com a alegada justificação de auto defesa, disse o PM falando do pódio da Magna Casa.
Num outro momento, o governante apelou a todos moçambicanos para não encorajarem o porte ilegal de armas e matanças do Povo Moçambicano para forçar a ascensão ao poder, por via da força ou sustentar vontades individuais.
“Reafirmamos que o nosso Governo tudo fará para continuar a proteger o Povo Moçambicano de modo que este continue a dedicar as suas energias ao desenvolvimento do seu País e a construção do seu bem estar e o futuro de seus filhos”, apontou o PM .[GPM]