PR Nyusi exige postura mais vigorosa na consolidação da paz

O Presidente da República, Filipe Nyusi, exige uma postura mais vigorosa da Polícia da República de Moçambique (PRM) e do seu novo timoneiro, Júlio Jane, na consolidação da paz no país.

MAPUTO - O estadista moçambicano deixou ficar esta recomendação ontem, em Maputo, durante a cerimónia de tomada de posse do novo Comandante-geral da PRM que sucede Jorge Khalau, que ocupava o cargo de Novembro de 2007.

“Assume as novas funções no momento em que assumimos desafios de particular relevância para a ordem segurança e tranquilidade públicas que irão requerer de si, e da corporação, uma postura mais vigorosa na prevenção e combate ao crime e na consolidação da paz que está beliscada e que preocupa a todos os moçambicanos”, disse Nyusi.

Desafiou o recém-empossado Comandante-Geral a proteger todos os moçambicanos, incluindo os recursos naturais que abundam em todo o território nacional.

“O novo comandante vai defender o clima, as nossas riquezas, mas antes de tudo vai defender o cidadão moçambicano”, disse o mais alto magistrado da nação, acrescentando que este desiderato só poderá ser alcançado se a PRM continuar a pautar pela disciplina e alto sentido de profissionalismo.

“Todo o cidadão moçambicano, independentemente do sexo, origem e crença religiosa, merece a mesma protecção da nossa Polícia”, referiu.

O Presidente da República disse que, ao aceitar este cargo, Jane assume um compromisso de trabalho e respeito perante a nação moçambicana.

“Esperamos que transmita esperança e confiança ao nosso povo. Gostaria de manifestar o prazer de estar aqui para retornarmos no processo de restruturação da Polícia, um processo que visa dinamizar o desempenho da PRM para assegurar a ordem segurança e tranquilidade públicas em Moçambique”.

Por seu turno, o novo Comandante-geral da PRM apontou o combate ao crime como o maior desafio durante o seu mandato.

“Tenho de me inteirar do “dossier” e programar-me de modo a tomar decisões. Os grandes desafios que tenho estão relacionados à manutenção da ordem e tranquilidade públicas”, disse.

Até a data da sua nomeação, Jane desempenhava as funções de Comandante do Serviço Cívico de Moçambique.

Jorge Khalau, o comandante cessante, disse por seu turno que o seu maior desafio foi combater o crime, algo que não conseguiu erradicar.

“Não estou a dizer que estancamos o crime. Não há nenhum país que não tenha nenhuma criminalidade”, disse.[CC]