Nacional

PRM considera prematuro associar morte de magistrado a raptos

2016-04-14 09:35:15 (UTC+01:00)

A Polícia da República de Moçambique (PRM) admitiu ontem que ainda não há avanços nas investigações sobre o assassínio do magistrado Marcelino Vilankulo, considerando prematuro associar o homicídio a casos de raptos que estavam sob alçada do procurador.

MAPUTO- o porta-voz do Comando Geral da PRM, Inácio Dina, disse à Lusa que as operações continuam mas, até ao momento, ainda não há novidades e ainda é prematuro afirmar categoricamente que o assassínio foi motivado por um processo que estava na sua responsabilidade.

Dina disse que Marcelino Vilankulo, com uma carreira de mais de dez anos como magistrado, já esteve envolvido em vários casos mas reiterou que é precipitado associar o assassínio do procurador a casos de raptos em Moçambique.

"Ele não tinha só este processo, ele tinha vários outros processos em sua responsabilidade. Não se pode fazer esta afirmação categoricamente ", declarou.

Segundo Dina as operações continuam e, em momento oportuno, informações relacionadas com o caso serão tornadas públicas.[AM]