PRM solicita notificação da empresa malawiana proprietária do camião-cisterna

Na sequência da tragédia ocorrida em Tete, as autoridades policiais dizem estar a intensificar investigações com vista a neutralizar as pessoas responsáveis pelo desvio do camião até ao local do incidente, na localidade de Caphiridzange.

MAPUTO-Trata-se de dois motoristas da empresa malawiana Walkers, proprietária do camião, que continuam foragidos, desde o dia da tragédia.

No entanto, cerca de três semanas após o incidente, a empresa estrangeira em causa ainda não se pronunciou. Preocupado com a situação, o Comando-Geral da PRM decidiu solicitar à Procuradoria provincial de Tete a notificação da firma Walkers, para o esclarecimento sobre o assunto.

A informação foi revelada, esta terça-feira, pelo porta-voz do Comando-Geral da PRM, Cláudio Langa, durante uma conferência de imprensa de balanço das actividades da corporação. “ Uma vez que a empresa malawiana ainda não se pronunciou, optámos por accionar outros meios, de modo a que possamos ter esclarecimentos sobre esta tragédia”, explicou Cláudio Langa.

Aliás, para apurar o nível das investigações, uma equipa da Polícia, dirigida pelo comandante-geral da PRM, Júlio Jane, que inclui vários agentes seniores da corporação, escalou, na quinta-feira da semana passada, o local da tragédia, em Tete - returcou. [AM]