Nacional

“Sofala é a única ao nível do país que mais dívidas têm com os professores” Helena Taipo

2015-07-22 09:11:59 (UTC+01:00)

Durante o encontro, na última segunda-feira, da governadora de Sofala, Helena Taipo, e os professores daquela região do país, os educadores arrolaram diversas inquietações a dirigente das quais consta a falta de pagamento das horas extras.

Deste modo a governadora de Sofala, orientou as direcções da Educação e das Finanças para procederem, até próximo mês de Agosto, ao pagamento das horas extras e os 14 dias do mês de Novembro referente ao ano passado.

Maria Helena Taipo encontrou-se com os professores de diferentes níveis de ensino da urbe, numa ocasião que visou, entre outros, perceber as dificuldades que a classe encara no exercício das suas funções

Neste que é o primeiro frente-a-frente com os professores desde que assumiu o cargo, Helena Taipo foi confrontada, para além do não pagamento de horas extras, com a falta de nomeação e progressão na carreira, naquilo que os docentes chamaram de falta de respeito por parte dos dirigentes. Denunciaram também transferências sem justa causa para as zonas recônditas da província.

De acordo com o “Notícias” na mesma ocasião, a governante pediu aos directores provinciais de Educação e das Finanças para explicarem o que se passava. Ouvidos os dois dirigentes, a governadora reagiu dizendo que não estava convencida com as explicações e que as respostas não tinham ido ao encontro das inquietações dos professores.

Taipo concluiu então não haver razões para o não pagamento de horas extras e o lançamento do concurso para as progressões, uma vez que o sector dispõe do orçamento para o efeito. Foi então que orientou as direcções de Educação e das Finanças para procederem ao pagamento até próximo mês de Agosto das horas extras e os 14 dias do mês de Novembro referente ao ano passado.

“A província de Sofala é a única ao nível do país que mais dívidas têm com os professores, e isso não dá. Alguma coisa está a correr mal”Estamos a constatar que aqui há uma grande desorganização no sector da Educação e deve haver alguns interesses obscuros. Prometemos averiguar para sabermos de facto o que está a acontecer. constatou a governante visivelmente agastada.

Defendeu, por isso, que deve haver uma responsabilização por parte das autoridades da Educação e das Finanças por terem prejudicado a vida dos professores durante o seu exercício. [FI]