Vahanle pede colaboração dos munícipes

Paulo Vahanle, presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula, ontem empossado, pediu a todos os munícipes para colaborarem na implementação do seu programa de governação, como forma de tornar a cidade mais limpa.

MAPUTO- Vahanle fez este pedido no seu primeiro discurso como presidente do conselho municipal, em consequência da vitória que obteve na segunda volta da intercalar de Nampula, realizada no dia 14 de Março.

Segundo disse, o manifesto eleitoral, traduzido em programa de governação municipal, assenta nos objectivos de desenvolvimento do país e nas políticas da Renamo, que defende uma democracia participativa e boa governação, respeito pelo bem público e combate à corrupção.

Reiterou que o seu compromisso é, a partir de agora, trabalhar com seriedade e responsabilidade, de modo a alcançar o bem-estar e prosperidade de todos os munícipes da cidade de Nampula, em cumprimento do que prometeu durante a campanha eleitoral.

“Queremos a cidade de Nampula limpa, em primeiro lugar, mas ao mesmo tempo tranquila, segura e transformada num jardim onde todas as crianças, jovens, adultos e todos os munícipes possam orgulhar-se de serem nampulenses. Para tal, devemos ter um denominador comum, que é a colaboração. A nossa cidade precisa de todos nós, sem excepção. Todos vamos arregaçar as mangas e fazer da cidade de Nampula a nossa casa”, sublinhou Paulo Vahanle.

A representante do Governo no acto, a Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, destacou o facto de o exercício da democracia, através do voto, para a escolha do presidente do município de Nampula na segunda volta da intercalar ter decorrido num ambiente de harmonia, convivência, paz, tranquilidade e civismo, princípios que, segundo afirmou, devem orientar a convivência pacífica e harmoniosa num Estado de Direito.

A governante disse que o exercício das funções de presidente do Conselho Municipal da Cidade de Nampula reveste-se de responsabilidade e sentido de servir, apelando ao empossado para promover contacto permanente com os munícipes, privilegiando a auscultação e a partilha de ideias e preocupações.

Trata-se, segundo Vitória Diogo, de um exercício que acarreta obrigações que passam pela estreita e rigorosa observância da lei, na abordagem e gestão inclusiva das comunidades, no respeito pelos princípios de igualdade e imparcialidade no tratamento de cidadãos, da gestão da coisa pública e comprometimento em melhorar as condições de vida dos munícipes.

Disse que o Governo vai continuar a desempenhar o seu papel de tutela administrativa, reiterando o apoio na realização, com sucesso, do programa de desenvolvimento económico e social da autarquia.

Na segunda volta da intercalar, Paulo Vahanle venceu o escrutínio com 58,6 por cento dos votos, contra 41,4 por cento de Amisse Cololo, candidato da Frelimo.







Fonte: Jornal Notícias