Opinião

O outro lado da vitória do Mapande

O presente dos Ribeiros, Conceiçãos e Fauna Acompanhante!

Por fim, Mapande ganhou. Vai dirigir o Maxaquene dos próximos tempos, com ou sem a chantagista reavaliação do apoio das integradoras.

Tudo o que se passou, desde a assunção das intenções das candidaturas até ao anúncio dos resultados, encerra uma narrativa por contar aos mais novos no futuro. Uma narrativa que se assemelha a um livro de estilo de uma revolução socialista.

Agora é tempo de vermos Mapande e todo o seu elenco a resgatarem a identidade do Maxaquene. Querendo como não, a força dos sócios assim decidiu. Portanto, tudo o que se passou é passado.

Para trás podia também ficar a obra dos abutres. A empreitada daqueles destacados assobiadores nocturnos que nunca souberam diferenciar a linha do debate ideológico da construção da inimizade. Que confundiram as ideias para o Maxaquene do futuro, emprestando ao debate problemas e ataques pessoais.

Refiro-me a esse fervoroso bando de inúteis que se auto-intitulou grupo de choque. Ribeiros, Chicos, Sérgios, Conceição, Vicentes, entre outros maleáveis ao custo de migalhas e trocados de padaria.

De resto, um grupinho de agitados que, durante a festa eleitoral no Maxaquene, tudo o que fez foi cumprir exemplarmente com a missão que o diabo o delegara para esta terra: insultar opositores, ofender adversários políticos e promover o jogo-baixo. Esses Ribeiros operaram, vez mais, com base naquilo que aprenderam durante a primeira infância, que é o que mais sabem fazer na vida: exibir o lado mais cruel da falta de educação.

Como disse, esses deveriam também ocupar o seu canto especial na história deste processo. Mas não podemos reduzi-los ao seu real valor, o da frivolidade, antes de os questionar: e agora? O que será de vocês? O que será das inimizades que vocês compraram para defender o patronato? Como viverão daqui para frente?
Oxalá, todavia, que sejam empregados em breve. Queira Deus que haja mais um pleito eleitoral para que os tais tenham algo para fazer nos próximos dias.

De contrário podem continuar a vasculhar pvts da outra costela, a ver se investem fúria e ciúme habituais nas redes sociais contra os chico-espertos que fazem o que eles não conseguem na alvorada, no íntimo das quatro paredes.

David P. Nhassengo

David P. Nhassengo

Natural da Vila da Manhiça, na província de Maputo, é jornalista desportivo desde 2012. Iniciou a sua carreira no jornal @Verdade, com registo de passagens por diversos órgãos de informação nacionais, entre jornais, revistas e televisões, com destaque para o jornal Sol do Índico, revista VIVA, jornal Confidencial e Gungu TV. A par do jornalismo desportivo, foi assessor de comunicação e imagem de alguns organismos e personalidades desportivas nacionais, como também analista desportivo na STV. É actualmente redator de uma Agência de Comunicação e Assessoria de Imprensa.