Vida e Lazer

Hélder Martins lança segundo volume de “Crónicas dum Insubmisso”

2024-07-05 08:05:00 (UTC+01:00)

Hélder Martins, antigo ministro da Saúde, lançou, esta quinta-feira, no Instituto Superior de Formação, Investigação e Ciência (ISFIC), na Cidade de Maputo, o livro “Crónicas dum Insubmisso – volume II”.

Segundo a Alcance Editores, que chancela o livro, no segundo volume, Helder Martins continua a sua introspecção sobre o seu percurso de vida e sobre aquilo que foi escrevendo ao longo do tempo.

Assim, no livro incluem-se textos acumulados, guardados numa gaveta ou num ficheiro digital, uns publicados, outros comunicados a audiências diversas, nas mais variadas instituições, entrevistas concedidas a jornalistas e a candidatos a graus académicos, discursos em ocasiões solenes e que são agora recuperados.

Ainda no segundo volume, grande destaque é dado ao que se passou nos primeiros anos após a Independência Nacional, por vezes com incursões a acontecimentos mais recentes.

“Neste período, tive grandes responsabilidades político-administrativas e organizacionais e a minha insubmissão, que me persegue ainda hoje, manifestou-se de forma diferente. Foi necessário "escangalhar o Aparelho de Estado colonial" e, dessa forma, se manifestou a minha insubmissão”, afirma o autor.

“Também, no período da minha vida coberta neste Volume II, o meu espírito rebelde e insubmisso levou-me a saber avaliar os ventos da História e a saber posicionar-me no lado correcto da mesma. Continuei a dizer e escrever, nos momentos certos, verdades, por vezes difíceis de serem aceites. Por tudo isto, acho que posso reafirmar, que os jovens de hoje podem encontrar, nestas «Crónicas dum Insubmisso – Volume II», alguma fonte de inspiração, para procurarem as soluções dos problemas da actualidade.

Helder Martins considera que cresceu e viveu em momentos conturbados da História do Mundo e do nosso país, e que sempre fez o possível, por tentar dar a sua modesta contribuição, à tentativa de solução dos problemas encontrados.

O autor julga que não fez nada de especial, pois só cumpriu um dever de cidadania. Ainda assim, gostava que os jovens de hoje, a começar pelos seus netos, fizessem o mesmo, isto é, dessem a sua contribuição empenhada, na tentativa de solução dos problemas da actualidade, que são vários.